Expoente da arbitragem catarinense e brasileira, com uma excelente temporada em 2016, aliás sendo considerado o segundo melhor árbitro das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, criando inclusive a expectativa de ser chamado para o quadro da Fifa, o que deve acontecer em seguida, o nome do lagunense Bráulio da Silva Machado já está gravado na cabeça do torcedor barriga verde e dos próprios dirigentes da Federação Catarinense de Futebol sendo escolhido para apitar a grande e decisiva final do estadual, depois de amanhã (7), em Chapecó, com Chapecoense e Avai.
Filho de dona Sirlei e do saudoso Jorge da Silva Machado e casado com Priscilla, com quem tem a filha Laura (de seis meses), Professor de Educação Física, Bráulio defende a profissionalização da arbitragem, o que, segundo ele traria mais apoio e tranquilidade para o trabalho. “Sobre isso é bom se destacar o excelente trabalho feito por Marco Martins, da capital, que é presidente nacional de Árbitros de Futebol. Já foi aprovada a profissionalização, mas a grande dificuldade que se tem hoje é sobre como a CBF poderia assumir esses 500 árbitros e assistentes que estão filiados, como seriam recolhidos os impostos, a contratação, valor de salários, etc. Tudo isso gera um custo. A gente espera que esse processo seja concluído em breve, para dar mais estabilidade e tranquilidade para o árbitro poder treinar. Hoje a gente paga fisioterapeuta, médico, suplementação e academia. A profissionalização vai trazer mais apoio para trabalhar”, disse. Ele é favorável ao uso da tecnologia, mas exigindo mais testes. “Sempre vi com bons olhos a chegada da tecnologia no futebol. O problema é como ela vai ser implementada. Mais testes devem ser feitos, talvez em categorias de base. Não seria bom fazer esses testes em grandes jogos para evitar grandes polêmicas. Tudo que é novo causa um certo impacto. Saber como e em que momento da partida vai ser aplicado é importante. Precisa haver um protocolo da Fifa”, lembrou. E continuou: “A CBF já lançou outra circular dizendo que possivelmente em 2017 a tecnologia possa ser usada, que já está aprovada. Não na rodada toda, mas em alguns jogos, na Série A. De repente, nesse ano, a gente já pode ter, então. A dificuldade é saber em que jogo vai ser, como vai ser. Isso tudo gera um custo. Não é só colocar câmera, serão precisos engenheiros e pessoas capacitadas, por exemplo.
Sobre a final de domingo, no oeste, ele qualifica como um grande jogo, reunindo as duas equipes que ganharam os dois turnos.