Estudante de Ciências da Computação, Marcel Fernandes Filho, 22 anos, na última semana, participou do Programa Mais Você, da Globo, com destaque para sua habilidade de rápida digitação em celular. Recorde-se que em 2013, aos 17 anos, ele venceu uma competição pela rápida velocidade (foram necessários apenas 18 segundos) para digitar 160 caracteres, incluindo espaços e pontuações, entrando para o Guiness Book, o livro dos recordes, como o digitador mais rápido do mundo. Na matéria veiculada na televisão, Marcel acompanhou a repórter Nadia Bochi em uma escola em São Paulo, na qual foi realizada uma competição. Além de dicas para os jovens que participaram da brincadeira, o lagunense também foi desafiado a mostrar sua aptidão.
Marcel ainda cultiva fortes laços com a terra de Anita, aonde mora sua mãe, Adriana, os irmãos e alguns amigos: “Morei nos Estados Unidos até os nove anos. Quando regressei com minha família para o Brasil, voltamos a fixar residência em Laguna, o que se estendeu por cinco anos. Aí, estudei no Conjunto Almirante Lamego, o CEAL, onde fiz vários amigos, os quais mantenho contato até hoje”.
A habilidade com o celular foi estimulada de um forma inusitada: “Em 2010 meu desktop quebrou. Na época, cheguei a quebrar o monitor com um martelo. Como não tinha dinheiro para comprar outro e era viciado em bate-papo, passei a conversar pelo celular. Nunca tive paciência para digitar com calma. Quanto mais rápido, melhor. Nunca reparei a minha velocidade na digitação. Na verdade eu só fui perceber que era rápido mesmo quando ganhei o concurso promovido pela Fleksy (empresa desenvolvedora de teclados virtuais para iPhone e Android). Porque antes, eu não tinha idéia do quão rápido era”.
A indicação no Guiness, há cerca de cinco anos, oportunizou ao lagunense uma experiência inesquecível: “Fui indicado e enviado com todas as despesas pagas para Nova York, nos Estados Unidos. Eles me mandaram um texto e pude treinar por duas semanas. Concorri comigo mesmo. Pude tentar quantas vezes quisesse. Era desistir ou tentar até conseguir. Não pude usar autocorretor, nem apagar partes erradas. A regra era digitar letra por letra, uma em sequência da outra, sem errar e, claro, muito rápido. Digitei o texto padrão de 160 letras em 18,19 segundos. Fui monitorado por duas câmeras e um juiz, que confirmou que eu era o novo vencedor. Confesso que não fiquei nervoso, porque estava muito concentrado”, recorda.
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