Aos 15 anos, Layse Rezende Cardoso Silveira já demostrava total sintonia com a Língua Portuguesa. Por sua desenvoltura na escola, foi convidada para participar da rádio comunitária de sua terra natal, Imaruí. Ali, em meio ao microfone e a ilha de edição, encontrou a vocação que lhe renderia frutos muitos anos depois e hoje, formada em Jornalismo, é a companhia certa nas tardes dos ouvintes da rádio Transamérica de nossa cidade.
Filha de dona Margarete e de “seo” Roberto, a apresentadora dos programas Transmania e Conectados revela aos leitores do JL um pouco do seu dia a dia: “Durante a manhã gosto de me dedicar aos afazeres domésticos. Amo cuidar da minha casa. Faço o almoço e venho para Laguna, já que atualmente resido em Imbituba. Ao chegar na Rádio, começo os programas, gravo, edito, atendo os ouvintes e faço as locuções comerciais”, explica.
Até chegar aonde está, Layse já percorreu uma longa trajetória: “Após a Rádio Comunitária, trabalhei na Rádio Litoral, na 89, de Imbituba e fiz estágio na TV Unisul”, recorda a radialista que comemora oito anos de casa e avalia a transição da informática em sua profissão: “Antigamente as pessoas mandavam cartas e ligavam muito mais para o fixo da Rádio. Hoje, o contato é muito mais instantâneo, através do Whatsapp e das redes sociais. São canais de interação que só facilitaram e aumentaram consideravelmente o número de participantes, principalmente o público jovem”.
Quando questionada sobre o que há de melhor na atividade que desenvolve, a esposa de Sambe aponta: “A oportunidade de passar alegria para as pessoas e ter a certeza de que estou fazendo a tarde de alguém mais feliz. Quando estou atrás do microfone, deixo minhas preocupações de lado e procuro transmitir as melhores energias para quem me escuta. O trabalho de um comunicar vai muito além de narrativas. Envolve sentimentos”.
Nas horas de folga, é a leitura e a música que ela se dedica: “Sou muito caseira. Não tenho muitos hobbies. Meus companheiros de diversão são os livros ou elaborar um prato para curtir com meu marido”.
Sobre Laguna e seu desenvolvimento, a jornalista manifesta seu ponto de vista: “Como me desloco constantemente, sinto a precariedade que vivemos no que diz respeito a infraestrutura. As estradas necessitam de um cuidado maior e com urgência”, finaliza.
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