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Lembrando Anita Garibaldi

Ontem (4), de manhã, durante solenidade realizada junto ao busto, na Praça República Juliana, os lagunenses reverenciaram os 167 anos da morte da heroína Anita Garibaldi, ela que continua viva na memória de nossa gente.
Além da vice prefeita Ivete Scopel e do presidente Norton Araújo Mattos, da Fundação Lagunense de Cultura, estavam presentes na solenidade alunos da Fundação Hermon, advogado e historiador AdilcioCadorin e presidente Léo Felipe Nunes da Silva, do Instituto Anita Garibaldi.
Um pouco da história de Anita
Ana Maria de Jesus Ribeiro, mais conhecida como Anita Garibaldi, nasceu em 30 de agosto de 1821, em Laguna, filha de Bento Ribeiro da Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes.
De origem simples, casou-se pela primeira vez, em 1835, com o sapateiro Manoel Duarte de Aguiar. Com o surgimento, no Rio Grande do Sul, do movimento dos farrapos contra a monarquia, Manoel aliou-se às forças imperiais e seguiu com o exército abandonando sua esposa.
Ocorre em 1836 a Proclamação da República Rio Grandense, a necessidade de um porto marítimo motiva a tomada da Vila de Laguna.
No dia 22 de julho de 1839, as forças farroupilhas, com a ajuda de Giuseppe Garibaldi (1807 – 1882), político e militar revolucionário italiano, tomaram a Vila e proclamaram a República Juliana.
Aos 18 anos, Ana Maria conhece o italiano Giuseppe, se apaixonam. Garibaldi começa a chamar Aninha de Anita, diminutivo de Ana em italiano.
Nascia naquele momento a heroína Ítalo-Brasileira, que ao lado do italiano começa a guerrear. Já no combate de Curitibanos em 15 de novembro de 1839, precisa fugir atravessando a nado o Rio Canoas.
Em 16 de setembro de 1940, Anita tem seu primeiro filho com Garibaldi, vindo a regularizarem sua situação somente em 26 de março de 1842, quando casaram-se no Uruguai.

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