Aos 36 anos, o proprietário da Joia Garden, vislumbra a expansão da empresa e a ampliação de
seus serviços.
Foi na companhia do pai, José Joacir Borges, que aos 11 anos, Leonardo teve sua primeira referência sobre paisagismo. Naquela época, o menino dedicava-se não apenas a observar, mas também a auxiliar na atividade. Alguns anos se passaram, e a oportunidade de servir à Aeronáutica surgiu. O lagunense não pensou duas vezes e abraçou o sonho, que 4 anos depois, em virtude de um acidente, teve de ser abdicado. Se os céus brasileiros perderam um piloto, sorte dos jardins e quintais residenciais, que daquela época em diante, transformaram-se no local de trabalho de Leonardo. O focalizado, de 36 anos, revela que o objetivo do pai era montar uma floricultura para cada filho em um lugar: “ A maioria de meus irmãos acabou seguindo nesta área e ele imaginava que poderíamos investir em cidades diferentes. Não acabou acontecendo do jeito planejado, mas posso confirmar que temos uma concorrência sadia”. Casado com Maria Ila, com quem tem os filhos João e Nuno, Leonardo acredita que o mercado de paisagismo está em constante desenvolvimento: “ Hoje em dia os clientes visualizam as plantas não apenas como um acabamento de um espaço da residência, mas como uma arte que pode enaltecer ainda mais o local”, acrescentando ainda o benefício em lidar com o ramo: “ Gosto do que faço e vejo como uma oportunidade de fazer minha parte com o meio ambiente. À cada muda que planto sei que estou colaborando de alguma forma”. Com sua empresa instalada na entrada da cidade, a Joia Garden é hoje referência no segmento: “Nesse espaço atendo aos meus clientes, exponho todos os tipos de plantas e produtos e serviços de jardinagem que são oferecidos”. Para cada nova empreitada, Leonardo esclarece que existe um tempo exato de trabalho: “ Em uma residência, a equipe leva de 2 a 5 dias, entre o preparo da terra e os últimos retoques. Em praças ou jardins maiores de estabelecimentos leva cerca de 3 ou 4 semanas, de acordo com o espaço”. Quando questionado se gostaria que os filhos seguissem a mesma profissão, o lagunense confessa que sentiria orgulho: “ Irei apoiá-los seja qual forem suas escolhas, mas se eles quiserem administrar o que consegui construir, com certeza eu ficaria muito feliz”. Nas horas de folga, o filho de dona Maria do Socorro Borges, gosta de estar na companhia dos filhos e da esposa: “ Não importa o programa. Às vezes vamos para alguma cachoeira ou praia fora da cidade ou então ficamos em casa assistindo um filme. Depende da disposição deles”. Planos para o futuro? São muitos: “ Pretendo solidificar minha empresa, acompanhar e ajudar na criação dos meus filhos e viver minha vida aproveitando cada momento, pois sei que cada fase é única”.