A já comentada operação emergencial de fiscalização em pontos de redes de esgotos clandestinas na praia do Mar Grosso, iniciada no último dia 6, pela Vigilância Sanitária, em conjunto com a Fundação do Meio Ambiente e secretarias do Planejamento e Transportes Obras, tudo sob a coordenação do prefeito Everaldo dos Santos e que seguirá até o final da temporada de verão, já notificou 23 dos 70 edifícios já identificados nesta situação, nas ruas Ruben de Lima Ulysséa, Renê Rollin, Araranguá e Tubarão, com todos recebendo o devido lacre, além da multa de R$ 5 mil por apartamento e ou casa. Dos cerca de 400 prédios vistoriados nos últimos dois anos, uma parcela pequena dos proprietários dos imóveis que apresentavam irregularidades, realizou melhorias e adequações, conforme legislação ambiental. De acordo com o secretário de Planejamento, Rodolfo Godinho, somente em dois edifícios, foram expedidas notificações que somam R$ 170 mil, sem contar que todos os casos estão sendo enviados ao Ministério Público.
Godinho também antecipou que outras ruas receberão as inspeções, assim como o Farol de Santa Marta, Roseta e Cabeçuda, (locais de onde chegaram inúmeras denúncias), além de outras localidades até que todos os imóveis da cidade estejam de acordo com a lei.
A grande incidência de redes de esgotos clandestinas ligadas à rede pluvial é um dos maiores problemas ambientais não só de Laguna como de toda a região, com a situação se arrastando há décadas.
O chefe da fiscalização da prefeitura, Waldir Souza, por sua vez lembra que “os prédios antigos (dez anos ou mais) têm a necessidade de contar a fossa e sumidouro, que liga à rede coletora da Companhia Catarinense de Água e Saneamento (Casan), indo depois para o emissário submarino do bairro. Já para os edifícios novos (dez anos para cá), a obrigação é ter um filtro, fossa e sumidouro, para só depois então ser ligado na rede coletora da Casan, a qual vai direto à estação de tratamento de esgoto. O que chama a atenção é que os responsáveis ou síndicos desses e da maioria de outros edifícios ou casas no Mar Grosso já haviam sido alertados oficialmente sobre a questão há exatamente um ano. Mas poucos tomaram providências.
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