Aos 47 anos, o garçom lagunense Marcelo José de Bem carrega um vasto currículo. Nascido e criado na localidade do Ribeirão Grande, o focalizado acumula 25 anos de experiência em São Paulo, em casas famosas da época, como Banana Café e Rabo de Peixe. Diante das três horas de deslocamento entre ida e vinda do trabalho e após sofrer dois assaltos, o filho dos saudosos dona Maria e “seo” José decidiu que era chegada a hora de regressar à terra natal: “Chegou em um ponto o qual a qualidade de vida se tornou prioridade. Conversei com minha eposa Eliane, que é paulista, e juntos optamos por fixar nossa moradia em Laguna”.
Há cinco anos trabalhando no Dek 901, Marcelinho, como é carinhosamente chamado pelos clientes e amigos, aponta o contato com os clientes como o que há de melhor na atividade: “Adoro o que faço. Essa oportunidade de interagir e conhecer pessoas novas todos os dias é o que mais me satisfaz. Gosto de ver a casa cheia, aquele ritmo agitado”.
Para Marcelinho, um dos poucos descontentamentos que tem com a profissão não é mais problema: “Em São Paulo trabalhava no Natal e Ano Novo. Era muito triste passar essas datas longe da família. Aqui, como o Dek não tem expediente nessas datas, tenho a oportunidade de curtir esse momento com os familiares. É muito bom”.
Quando o assunto é sua rotina, ele explica: “Durante o dia faço algumas voltas e gosto de pedalar. No fim da tarde me arrumo e sigo para o serviço”.
Pai de Ariele, que ao contrário dos pais decidiu continuar na terra da garoa, o profissional aponta o que em seu ponto de vista ainda falta para o desenvolvimento de Laguna: “Acho que falta um maior investimento no Turismo. Precisamos incrementar o calendário de eventos no inverno. Falta planejamento para baixa temporada”, finaliza.
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