Prestes a completar 25 anos, o arquiteto e atleta Mateus Goulart Marcos sabe muito bem o que quer para o seu futuro. Filho de dona Custódia e de “seo” Laureni, o focalizado é destaque no levantamento de peso (modalidade ligada ao Comitê Olímpico Internacional). Recentemente,, ele participou do campeonato nacional na categoria open e surpreendentemente conquistou o terceiro lugar: “Me inscrevi achando que só iria brigar pelo pódio daqui alguns anos e para minha surpresa conquistei a medalha de bronze”, recorda.
O levantamento de potência ou levantamento de pesos básicos foi apresentada à Mateus durante um intercâmbio realizado na Espanha: “Meu primeiro contato com esse esporte foi ainda no Brasil, com o professor Diogo, durante a musculação. Fomos trabalhando a intensidade das cargas, os movimentos, através do agachamento e supino. Quando fui para região da Catalunha, no continente europeu, pude conhecer realmente a modalidade e desde então nunca mais parei”.
A “profissionalização” do esporte na vida de Mateus, aconteceu por intermédio de sua treinadora, Ana Rosa Castellain: “Foi ela quem me inseriu no esporte e a partir daí tudo começou. Ainda naquele ano participei do primeiro campeonato de supino e levantamento terra, ganhando a medalha de prata”.
Paralelo aos treinamentos, que ocorrem de três a quatro vezes por semana, além da Fisioterapia, ele dedica parte do seu dia ao trabalho em uma empresa de design de interiores de móveis planejados: “Não quero ser apenas um bom atleta ou arquiteto. Equilíbrio e pensar no todo é a solução. Consigo conciliar o trabalho, com os treinos e a pós graduação em Gestão de Obras e Projetos”.
Quando questionado sobre seu maior desafio, avalia: “Conquistar a estrutura que preciso. Quando deixei de participar de um mundial júnior, tempo atrás, vi a necessidade de construir meu caminho. Preciso ter o meu dinheiro e buscar parcerias para custear as despesas dos próximos campeonatos. Chega a ser até intrigante, mas é nos dias em que mais trabalho que realizo os melhores treinos. Não é questão de físico, mas de mente”.
Para o futuro, os planos são muitos: “No esporte, quero muito ter a oportunidade de chegar ao mundial. Infelizmente já fui convocado para representar o Brasil compondo a seleção brasileira, mas por motivos financeiros tive de abdicar. Já vivi a experiência de participar do campeonato Sul Americano na Argentina com a seleção brasileira. Foi maravilhoso. Chegar ao mundial será o ápice. Profissionalmente, desejo ter meu próprio escritório de arquitetura”.
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