O lagunense Max Carvalho João costumeiramente passava em frente ao Colégio Stella Maris e tinha a curiosidade de saber como era a escola por dentro. Os anos se passaram, e após algumas experiências profissionais, o destino tratou de dar fim à essa curiosidade: ele foi contratado como funcionário do educandário.
Filho dos saudosos dona Alcélia e “seo” Pedro Manoel, o focalizado que trabalha apenas no período da tarde, explica aos leitores um pouco de seu dia-a-dia: “Aqui na escola tenho várias funções. Fico na recepção, atendo telefone, auxilío no recreio das crianças e recentemente também comecei a colaborar como fiscal de prova”.
Aos 24 anos, o marido de Elisangela chegou a atuar durante a construção da Ponte Anita Garibaldi, na parte do administrativo, foi office boy na prefeitura e vendeu docinhos nas portas e no comércio: “Sempre fui em busca de oportunidades. Acho que o momento certo é você quem faz”.
Quando questionado sobre o que há de melhor em seu cotidiano, o “pai de coração” de Talía, Israel e Talita pontua: “O contato com as crianças. Interagir com os alunos é uma forma de aprender e crescer também. Eles têm muito a nos passar”, avalia.
Quando o assunto é Laguna, ele abre o coração e se declara: “Não há cidade no mundo como a nossa. Cheguei a morar um tempo em Curitibanos, mas nada se compara a terra natal. Não me vejo longe daqui”, finaliza.
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