O olhar atento da então menina, Nádia da Rosa, observando a mãe, dona Osvaldina, produzir bolos na cozinha despertou o interesse da itajaiense pela culinária. Aos 35 anos, a proprietária de um ateliê de bolos e doces em nossa cidade, conta aos leitores do JL um pouco mais sobre sua trajetória até aqui.
Moradora da terra de Anita há 30 anos, mãe de quatro filhos, ela explica como surgiu a ideia de investir no segmento: “Depois de me dedicar por alguns anos a maternidade, buscava algum trabalho que não me deixasse tão distante dos filhos no dia a dia. Foi aí que comecei a produzir doces de forma despretensiosa”, recorda.
A propaganda boca a boca fez com que a clientela de Nádia fosse crescendo surpreendentemente: “O começo foi desafiador. Administrar a produção com a maternidade no mesmo espaço me cobrou muita determinação, mas o tempo e a prática me fizeram aprender a conciliar”.
A confeiteira orgulha-se em já ter produzido 20 bolos em um mesmo dia e não possui auxiliar: “Trabalhar sozinha é meu maior desafio, até porque sou exigente e quero entregar as encomendas sempre muito bem feitas e com excelente qualidade”.
Apaixonada pelo que faz, ela acredita que amor e dedicação são o segredo do sucesso: “Pretendo trabalhar por muitos anos nesse ramo. Meu sonho é um dia abrir um espaço, uma loja de bolos”.
Nas horas de folga, ela não abre mão de estar na companhia da família: “O dia a dia é repleto de compromissos e da demanda de serviço. Quando estamos com o tempo livre, eu e meu marido gostamos de dedicar atenção às crianças e à família no todo”
Quando questionada sobre Laguna, manifesta sua opinião: “Amo morar aqui. No meu ponto de vista falta um pouco mais de investimento no próprio comércio, que precisa melhorar”.
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