O sonho de todo líder é ter uma equipe engajada, autônoma e que faça as coisas certas, com o mínimo de desgaste e erros possíveis. Só que esquecem que, para isso acontecer, é preciso delegar. Em um artigo da Harvard Business Rewiew, um estudo da Gallup sobre aptidões empresariais com 143 CEOs observou que as empresas dirigidas por executivos que efetivamente delegam autoridade crescem mais rapidamente, geram mais receita e criam mais empregos. Ou seja, é necessário desenvolver esta competência.
No entanto, para muitos líderes, delegar representa o reforço de crenças tipo “se quer bem feito, faça você.” E então, seguem num processo de comportamentos automáticos, fazendo o trabalho deles e o do time e, com isso, criando equipes com zero autonomia, baixos desafios de aprendizados e com alto grau de frustração.
Essa mudança envolve alguns elementos como o pensamento do líder, a cultura da organização e então, por último, seu comportamento. E que comportamentos são estes?
– Os líderes que desenvolvem a delegação escolhem a pessoa adequada para delegar, que nem sempre se resume a quem é capaz de realizar a tarefa, mas em quem precisa e quer desenvolver determinadas tarefas e responsabilidades.
– Deixar claro as expectativas sobre o que se espera da pessoa e porque é importante fazer o quê foi entregue ao outro como tarefa ou responsabilidade.
– Não adianta delegar sem ter a certeza que todos possuem tudo o que precisam para realizar suas ações.
– Declaram métricas para avaliar o resultado das tarefas delegadas;
– Aproveitar os erros como fonte de aprendizados para o líder.
A arte da delegação, contribui para que os líderes coloquem foco de atenção nas ações que de fato precisam da sua expertise e habilidades, tendo consciência de que se quiserem alcançar grandes realizações e causar um grande impacto, precisam aprender urgentemente a delegar. Pense nisso!
Por Letícia Zanini – Master Coach, Psicóloga e Educadora Comportamental.