arquitetura e sabores!

O que a Arquitetura pode despertar em nós

Muitos anos atrás tive o privilégio de visitar Paris. A experiência que tenho registrada não é a Torre Eiffel e sim, o Centro Georges Pompidou.
Esse edifício me causou um impacto descomunal e acho que causa a mesma sensação para quem divaga pelas ruas de Paris; projeto este, assinado pelos arquitetos italianos Renzo Piano e Richard Rogers, donos de uma criatividade sem tamanho.
Imagine você caminhando quilômetros entre centenas e milhares de prédios históricos com os mais belos e rebuscados detalhes. A riqueza imponente e a beleza singular orquestrada por um ritmo constante de alturas e formas inesquecíveis, de repente, você dobra a esquina e se depara com o Centro Georges Pompidou, uma máquina gigante a movimentar-se com suas escadas rolantes aparentes, junto com muito aço, redes hidráulicas e elétricas distribuídas de forma aparente por todo o edifício. Uma fotografia de movimento e vida misturando-se com a suntuosa história. Arrepiei-me quando o vi. Foi emocionante.
Arquitetura tem esse poder, reverberar sentimentos diversos. Imaginar que usando aço, material que se destaca nesta obra, simbolize vida é uma delicadeza sem tamanho. Não é à toa que gênios da arquitetura transformam concreto em leveza, como o Instituto de Educação construído em 1967 em Curitiba, projetado por Oscar Niemeyer. Um vão com mais de 60 metros de puro concreto onde você observa apenas leveza e muita elegância. O Museu Guggenheim de Nova York, suas curvas rabiscadas pelo arquiteto americano Frank Lloyd Wright em 1943… concreto transformado em melodia, um espiral quase místico de tanta reflexão provocada pelo flutuar durante o passeio por seus corredores.
A arquitetura é mundo de possibilidades e emoções as vezes inenarráveis.
Quando arquitetura despertou sentimento em você? Qual foi a sensação? Sinto-me curiosa em saber.

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