Recursos na ordem de R$ 8.016.881,71(oito milhões, dezesseis mil, oitocentos e oitenta e um reais e setenta e um centavos), devem ser liberados nos próximos dias pela Caixa Econômica Federal e assim iniciado os trabalhos de revitalização das ruas Raulino Horn e Jerônimo Coelho, contornando o Jardim Calheiros da Graça, calçadão da rua XV e Largo do Rosário, que também contarão com a implantação de rede subterrânea de energia elétrica e que integram projeto apresentado ao PAC das Cidades Históricas, do governo federal, afirmou o prefeito Everaldo dos Santos. Com análise em fase final e a ordem de serviço já assinada para as empresas Quantum Engenharia, Sadenco e Magapavi Construtora, aliás colocando a cidade juliana como primeira do Brasil a fazê-lo, a obra da Raulino Horn será a primeira dos nove projetos apresentados e aprovados, envolvendo recursos de R$ 18 milhões. “O centro histórico estará mais bonito, sem fiações atrapalhando a beleza dos nossos prédios históricos”, defende o prefeito.
A obra
De acordo com a secretária de Planejamento, Grazielle Sitônio, a rua Raulino Horn e o calçadão ganharão pavers e pedras portuguesas, mobiliário urbano, paisagismo e completa drenagem, tornando-os atrativos turísticos, com os veículos podendo passar pela rua, mas com espaço maior para os pedestres.
Raulino Horn
A rua, que já foi chamada de rua Direita, leva este nome em homenagem a um lagunense ilustre, na verdade Raulino Júlio Adolpho Horn, aqui nascido em 1º de julho de 1849, filho de Claudina (de Oliveira Medeiros) e de Eduardo Gotliebe Otto Horn, e que farmacêutico, formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, como deputado, presidente do Legislativo e vice governador chegou ao cargo de governador de Santa Catarina, nos períodos de 17 de novembro a 2 de dezembro de 1889 (aí compondo a Junta Governativa Provisória), de 24 de agosto a 29 de setembro, de 5 a 8 de outubro, todas em 1890, de 24 de abril a 28 de maio, de 30 de agosto a 27 de setembro, ambas em 1920 e de 16 de agosto a 28 de setembro de 1922. Ele também foi vereador e presidente da Câmara da Capital e Senador da República. Era casado com Henriqueta Monteiro, com quem teve uma filha, de nome Axires. Morreu em Florianópolis em 26 de setembro de 1927.
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