Nos 339 anos da cidade, a redação do JL, com base nos depoimentos de seus leitores, elencou alguns hábitos e modos de levar a vida que a gente só vê por aqui. Confira:
Fonte da Carioca
Se o problema é sede, beba água direto da fonte! Ainda que o ritmo de vida corrido e até mesmo a rotina deixe o ponto turístico passar batido no trajeto de muita gente, a Fonte da Carioca é o programa semanal de lagunenses, em grande maioria senhores da terceira idade, que desde as primeiras horas da manhã estacionam seus carros ou bicicletas, retiram suas bombonas e aproveitam o momento para bater um papo descontraído.
Carnaval
É preciso muito desprendimento para abandonar a terrinha quando o assunto é Carnaval. Se os mais saudosistas, recordam dos tempos dos desfiles da escolas de samba no centro da cidade, que hoje é realizado no sambódromo, e que continua sendo o “xodó” dos nossos sambistas, o Carnaval de praia não é diferente se o assunto é tradição. Ainda que tenha sido inserido no circuito há 20 anos, lagunense de verdade curte os blocos da cidade e vai atrás do trio, em uma verdadeira maratona.
Pôr do sol
Registro fotográfico de lagunenses ou lagunistas que se prezem, o pôr do sol na Lagoa Santo Antônio é campeão no ranking quando o quesito é paisagem nas redes sociais. E na caixa de e-mails do JL, como tema para a coluna Cartão Postal não é diferente! A demanda é intensa. Até mesmo quem não é natural da cidade, como a criciumense Érica Vecchietti, estudante de Arquitetura e Urbanismo da UDESC, garante que não há programa melhor que contemplar este belo cenário, que revigoriza as energias.
Praia do Mar Grosso
Existe algo melhor que morar em uma cidade que possui praia? Sim! Usufruir de tal prazer de forma acessível e que dá a chance de chegar ao destino desejado fazendo o trajeto a pé. Distante do hábito dos grandes centros, em que é preciso pegar fila na ida, na volta e disputar um espaço na areia, lagunense e lagunista passam longe de saber o que é este tormento! Os que moram no bairro Mar Grosso, tem o prazer de pegar sua cadeira, colocar seu chinelo e curtir a caminhada, que dura cerca de 10 minutos ou menos, rumo à praia, com tranquilidade. Fora isso, temos o prazer de escolher o trecho o qual queremos sentar, afinal espaço não é problema, devido a grande extensão de areia. As “tribos” se dividem em quatro “picos” que lotam no auge do Verão: Defronte a Praça do Villa, do antigo Calçadão, nos Molhes ou ainda no extremo, na divisa com a praia do Gy.
Ponte Anita Garibaldi
O novo e perigoso hábito dos lagunenses, assunto que inclusive é tema da coluna Tá na Rede desta edição, a selfie na Ponte Anita Garibaldi foi o programa predileto do último fim de semana na cidade e promete se estender para sempre. Se na noite gelada do último dia 16, horas após a sua liberação, a fila de carros com placa de Laguna era intensa, o domingo ensolarado transformou a contemplação da nova atração turística em “programa ideal”. Ainda que o entusiasmo tome conta, vale lembrar que o bom senso é essencial, que admirá-la durante o trajeto é mais do que livre, mas parar no acostamento além de arriscado, é garantia de multa, como alerta a Polícia Rodoviária Federal.
Molhes
Tá nervoso? Vai pescar!” Já diz o verso da música. Mas não precisa ser exímio pescador para “bater ponto” nos Molhes. Tribo de surfistas, adeptos de uma boa caminhada ou programa perfeito para o pós almoço de domingo, lagunense que se preza dá aquela “esticada” até o farolzinho, observa o pescador interagindo com o boto e segue seu passeio de fim de semana.