Perfil

Perfil – Paulo Rogério Emerich

A iniciativa de transformar a cidade de veraneio em moradia fixa surgiu como uma forma de mudar os ares. Há sete anos, acompanhado da esposa e dos filhos, o tubaronense Paulo Rogério Emerich dava início a uma nova vida em terras lagunenses e hoje, felizes, celebram a escolha feita. Filho de “seo” Abelardo e de dona Eni, o focalizado que  é proprietário da Pizzaria da Praia, até então trabalhava na área de vendas: “Apesar da mudança de cidade, continuei com meu antigo trabalho. Acontece que minha família é apaixonada por pizza e tínhamos o hábito de todos os domingos irmos até a pizzaria. Eramos tão fiéis a esta rotina que acabamos nos tornando amigos do antigo proprietário, que em uma conversa informal, confessou a vontade de vendê-la. Ainda que leigo no assunto fiz uma proposta e quando vi já era o mais novo proprietário”. Dali para frente, ele e a esposa Rosinete começavam uma nova empreitada. O universo da gastronomia, que já era do interesse de Paulo, ganhou ainda mais seus dias:”Fomos descobrindo aos poucos e hoje posso afirmar que nos adaptamos muito bem ao mercado”. Um dos benefícios que a pizzaria trouxe, ele garante que não há dinheiro que compre: “Nosso círculo de amizades cresceu consideravelmente. Nossos laços com Laguna foram se estreitando com o decorrer dos anos. Hoje não teria motivos para voltar a morar em minha terra natal”. Pai de Luis Fernando e Sabrina, o focalizado aponta aquele que considera seu maior desafio: “Creio que seja despertar no cliente o desejo de retornar. Fidelizá-lo. E para isso, é preciso que em sua primeira visita ele goste do ambiente e claro, da comida”. Quando questionado sobre a predileção do lagunense, aponta o sabor mais pedido: “Portuguesa. Bem diferente do meu, que sou bem mais chegado na de camarão com pimenta. Acho que é reflexo da minha alma de lagunista. Já virei um amante desta iguaria”, brinca. Atual presidente do Lions, clube ao qual se dedica há 21 anos, aposentadoria definitivamente não está em seus planos: “Não me vejo longe desta rotina e descansar não está nos meus planos. Posso até viajar ou desacelerar o ritmo, mas pendurar as chuteiras não combina comigo”.

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