Uma história de amor que caminha em sintonia até mesmo quando o assunto é a vida profissional. Renilda Schwalb Silva foi “apresentada” a atividade física e a seu marido, Elcio Silva, quase que simultaneamente, quando ela tinha apenas 12 anos. O jovem casal percorreu um longo caminho e hoje comemora a oportunidade de ser dono de sua própria academia. Mas para chegar até aqui, foi preciso muita dedicação e ousadia, história esta que Renilda conta aos leitores do JL nesta edição. Lageana, filho do saudoso Remi e de dona Vanilda, a focalizada recorda os tempos de adolescência com saudosismo: “Comecei jogando handebol, incentivada pelo meu professor, Ronaldo. Em meio ao esporte, conheci o Elcio. Na época, nós dois prestamos Vestibular para Educação Física, curso que na época só existia na Universidade de Criciúma. Fomos aprovados, mas meu pai, rígido que era, não deixou que fossemos juntos para outra cidade todos os dias. Assim, ele foi estudar e concluiu a faculdade. Eu, acabei por trilhar os mesmos passos, só que anos depois”. A primeira oportunidade para Renilda surgiu no SESC, em 1998: “Na década de 90 a Ginástica não era tão difundida. Para ter uma ideia, eu trabalhava como recepcionista da entidade e no fim do expediente dava aulas. E confesso que era o momento mais prazeroso do meu dia de trabalho”. Há cerca de 11 anos, ela ficou sabendo que uma academia da cidade estava à venda: “Sabia o que queria, mas quando a chance surgiu, me questionei como pagaria. Conversei muito com meu marido e decidimos arriscar, com a fé e a determinação de que estávamos fazendo a coisa certa. Surgia então a Flexion”. No decorrer dos anos, Renilda foi se especializando e trazendo novas modalidades ao espaço: “Atualmente dou aulas de hidroginástica, zumba e jump, esta última, minha predileta”. Ainda em 2014, o casal renovou toda estrutura de equipamentos de musculação, criando um espaço mais moderno: “Renovei toda a sala de musculação. Hoje, quem vai para academia, pode se dar ao luxo de fazer sua esteira, contemplando a vista da Lagoa Santo Antônio”. Quando questionada sobre a nova visão dos lagunenses quando o assunto é atividade física, tem sua opinião formada: “Creio que a mídia foi fator decisivo para essa mentalidade. Antes, nos meses mais frios, a academia era quase vazia. Hoje, não tem disso. As pessoas encaram como uma forma de trabalhar corpo e mente e ampliar sua rede de amigos”.
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