A poesia que não conseguia ver no escuro
Não tinha pressa de visitar o passado
A poesia que assistia um filme
E não cansava de ouvir o fado
Somos a poesia malhada – sofrida
Da passeata com poucos componentes
A poesia pouca lida e sem voz
Da poesia sem rumo nem vertentes
A poesia achada na rua sem dono
Aquela que aparece no lixo
Sem licença para publicação
Com insanidade do bicho
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