Priscila Fargnolli

Natural de Ribeirão Preto (SP), foi em Belo Horizonte que Priscila Fargnolli desenvolveu e aprimorou suas técnicas de dança. Para sorte nossa, quis o destino, que o sul do país fosse apresentado à professora, que acabou cedendo aos encantos da terra de Anita, e hoje, feliz, leciona ballet clássico, dança contemporânea e jazz no Studio Voga, em nossa cidade.
Ainda menina, mais precisamente aos cinco anos, a paulista, estimulada pela mãe, matriculou-se na aula de ballet: “No primeiro momento não me identifiquei. Prova disso, foi que depois de pouco tempo, optei pela aula de piano, a qual frequentei até os 12 anos”, explica. Dali em diante, Priscila decidiu investir uma vez mais na dança, e dessa vez, felizmente, a empatia foi imediata: “A sintonia foi tamanha que quando vi já estava dando aulas de ballet. Fui buscando cada vez mais especializações e minha carreira destrinchando de uma forma que jamais poderia imaginar”.
Com técnico em magistério em dança, formada em Letras e Metodologia Cubana de ballet clássico, com o registro de bailarina em mãos, a profissional ingressou na Companhia de Dança Equilíbrio, currículo primoroso, que hoje, lhe dá suporte para lecionar: “Ensinar é uma grande responsabilidade. Além de passar o que sei, tenho que tomar o devido cuidado com meus alunos, para que não tenham nenhum tipo de lesão”, explica.
Quando questionada sobre o seu maior desafio, pontua: “Despertar a disciplina, ser um bom exemplo e buscar constante pela minha evolução como bailarina e professora”.
Com planos de dançar e transmitir o que sabe até o momento em que a saúde permitir, ela brinca: “Se possível for, ainda de muletas, estarei fazendo o que mais amo nessa vida. O tempo e a idade não serão empecilhos”.
Lecionando das 9 da manhã às 18 horas, Priscila avalia a criação do studio como um novo momento da cultura em Laguna: “É um verdadeiro presente para a cidade, que surge como um espaço para que lagunenses e todos que aqui moram, possam se encontrar com a dança, aprender, viver momentos de descontração e alegria”.
Para o futuro, ela faz seus planos: “Quero conciliar minha vida familiar com a profissional. Dar continuidade ao grupo Formas, do qual sou uma das idealizadoras e proporcionar de forma gratuita, às pessoas carentes, um contato com o maravilhoso universo da dança”.