André Labanowski, engenheiro aposentado da Casan, – aliás autor do projeto do emissário submarino, no Mar Grosso, desde 1988 (portanto com mais de 30 anos), quando o previsto seria 20 -, ex-presidente da ABES/SC-Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e da SAMAR-Sociedade Amigos do Mar Grosso, na segunda-feira,14, foi ao programa Rádio Revista, da Difusora,91.5 FM, com Batista Cruz, e relatou, sob a sua ótica, as muitas deficiências de Laguna, especialmente da atual administração municipal, criticando o Plano Diretor, em função do aumento de gabaritos, num primeiro momento permitindo a construção de edifícios com 4 pavimentos, depois 6, 8, 10 e hoje 15 pavimentos, lembrando que é imperiosa a construção de uma nova rede de esgoto, antecipando que se algo não for feito, em um ou dois anos o atual sistema estará superado e o Mar Grosso terá sérios problemas. Ele também falou nas ruas sujas e praças abandonadas, terrenos baldios, sem passeio público e logo, sem padrão, um desastre disse Labanowski. E continuou: “ruas sem pavimentação, cheias de mato, lajotas soltas em várias delas, ciclovia cheia de areia, canteiros centrais sem cuidados, letreiros enferrujados, poucas lixeiras, quiosques com isolamento de rua e sem banheiros, logo até merecendo uma maior atenção da FLAMA-Fundação Lagunense do Meio Ambiente, a falta de sinaleiras na esquina do Tieli, balneário com apenas 2% de área verde, quando o ideal seria 10%, lixões a céu aberto e sem bicicletário ao longo da orla”, observou, entre outros problemas da cidade e especialmente da praia do Mar Grosso, até comparando com exemplos positivos de Itajai e Itapema. A ficar registrado, que, ainda que por pouco tempo, André Labanowski atuou nas administrações de Célio Antônio e de Mauro Candemil. (Com a colaboração de João Batista Cruz).