Todos os dias, por volta das 7 horas da manhã Adriana Martins Costa Silva cruza a rua Voluntário Fermiano, no centro da cidade e tem como ponto de chegada a Biblioteca Municipal. É lá, ao lado das incansáveis companheiras de trabalho, que a profissional dedica-se a administração e atendimento de um dos maiores tesouros de nossa terra, a biblioteca municipal, que recentemente passou por reformas, mas ainda carece de atenção. Filha de “seo” Geraldo e dona Wandaléa, a especialista em Educação iniciou sua trajetória nas salas de aula: “O universo pedagógico sempre se fez presente em minha vida. Minha mãe era professora e eu, inevitavelmente, já me via brincando de escolinha na infância. Para adentrar na profissão foi apenas questão de tempo”, recorda a focalizada, que após 14 anos de contato direto com os alunos decidiu encarar novos desafios: “Enfrentei problemas de saúde e vi que o ritmo acelerado que levava não estava me fazendo bem. Parei por um tempo, reavaliei a vida, prestei concurso para a prefeitura e comecei com uma nova proposta profissional e pessoal”. Desde então, a rotina da lagunense mudou consideravelmente: “Amava o contato com os jovens, mas vi que não conseguia mais desempenhar meu papel com a qualidade a qual gostaria.Hoje, na biblioteca, o ritmo é mais tranquilo. Aqui, atendendo tranquilamente a todos que procuram por algum título ou pesquisa”. Entre o público “consumidor”, Adriana aponta: “Aposentados em busca de literatura, jovens da UDESC interessados na história da cidade, estudantes de Pedagogia a procura de instrução. É eclético e muito prazeroso. Muito mais que um título, as pessoas esperam ser bem recebidas e acolhidas e é isto que procuro fazer a cada novo atendimento”. Com inúmeros livros devidamente catalogados e classificados, a profissional se entristece ao falar das dificuldades enfrentadas no dia a dia: “Queria ter a chance de prestar um trabalho ainda melhor, mas carecemos de materiais mais atualizados. Creio que isto poderia saciar ainda mais, não apenas quem trabalha na biblioteca, mas quem também é usuário dela”. Casada com Lucas, com quem tem o filho Vitor, nas horas de folga é na companhia da família que ela procura estar: “Sou muito apegada aos dois. Nos fins de semana, gostamos muito de assistir a filmes ou curtir as belezas da cidade. A verdade é que a programação pouco importa, quando a companhia que se tem é a que se quer”, finaliza.
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