Pães, tortas, salgados e guloseimas. E quem resistiria a tantas delícias? Pois a lagunense Ana Paula Albino de Moraes convive de forma harmoniosa com tamanhas tentações todos os dias, durante o horário do expediente, ou fora dele, trabalhando como balconista em uma famosa panificadora de nossa cidade. Filha de “seo” José e de dona Maria das Dores, a oportunidade de ingressar no atual serviço surgiu por intermédio de amigos: “Na época estava desempregada e alguns conhecidos comentaram sobre as vagas abertas na padaria. Como era um ramo totalmente novo e com uma carga horária que muito interessava, decidi apresentar meu currículo”, explica a focalizada que inicia no batente às 6 e meia e só encerra às duas da tarde. Casada com Daniel, com quem tem o filho João Paulo, a profissional pontua os requisitos necessários para se dar bem na atividade: “Bom atendimento e simpatia. É essencial”. Em dias de grande movimento, a balconista chega a atender até 300 pessoas por dia: “Determinadas épocas são bem agitadas e exigem de toda nossa equipe muita dedicação e agilidade, pois em alguns momentos as filas parecem não ter fim”, brinca. Quando questionada sobre as predileções dos lagunenses, aponta: “Apesar de toda variedade, o pão de trigo é o mais querido do público o ano inteiro. É o predileto da maior parte dos consumidores”. Mas contrariando esta popularidade do famoso “pão d´água”, curiosamente Ana Paula se revela apaixonada por outros quitutes: “As tortas. Sem dúvida. Os sabores, recheios, o cheiro e a própria apresentação são muito convidativas. Confesso que a luta é grande para resistir tamanha tentação”. Com uma carga horária e escalas que por vezes a fazem trabalhar em datas comemorativas e fins de semana, a balconista tira de letra: “ Vou trabalhar alguns dias de Carnaval, mas isto em nada me impede de curtir. Meu abadá já está pronto. Chegarei em casa, tomarei um bom banho e depois será só festa e alegria”. Para o futuro, Ana Paula faz planos: “Gosto do que faço, mas quero ter a chance de aprender coisas novas. Pretendo descobrir novos tipos de comércio, mas sempre lidando com o público”.
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