Profissional em destaque

Profissional em destaque – João Carlos Claudino

Foi no mar, na companhia do pai, João Francisco, que o imbitubense João Carlos Claudino passou a infância e parte da juventude. Deste contato, ficaram os bons momentos de pescaria e o sonho de menino de um dia ingressar na Marinha. Os anos passaram-se e hoje, de certa forma, o mesmo mar é o motivador que faz inúmeros turistas usufruírem dos serviços do Flipper Hotel, empresa a qual o focalizado é recepcionista. Há mais de 30 anos no ramo hoteleiro, João Carlos iniciou na área durante a inauguração do Hotel Itapiruba: “Jamais imaginei fazer carreira. Inicialmente vi apenas uma oportunidade de emprego que acabou se transformando em profissão. Lá tive as primeiras noções do ramo, que hoje fazem parte do meu dia a dia e que atualmente realizo no Flipper com desenvoltura e muito mais entendimento”. Morador do bairro Cabeçuda, o pai de Hudson, Tatiane e Rogério avalia as atividades realizadas na recepção há 16 anos: “Creio que a linha de frente do hotel necessita estar nas mãos de pessoas que tenham postura, cordialidade e muita educação. O foco é o cliente e sua satisfação”. Sobre a agenda flexível, que o faz trabalhar por vezes em datas comemorativas e nos finais de semana, mostra-se ciente da função escolhida: “Quando se opta por um trabalho deste a pessoa precisa ter noção de que irá abdicar de alguns momentos em família, que acabam sendo remanejados, transferidos e administrados de forma normal, pelo menos de minha parte”, avalia o profissional que chega a atender até 250 hóspedes por dia na alta temporada. Nas horas de folga, João Carlos confessa que a única coisa a qual não aceita é ficar parado: “Procuro o que fazer se preciso for. Ajudo a esposa, pesco, vou à casa dos amigos, visito meus filhos. Sou pró-ativo. Ficar em casa vendo a vida passar ou me queixando de tudo que acontece não é o meu perfil”, brinca. Sobre Laguna, ele tem seu ponto de vista formado: “Recentemente ainda conversava com um amigo e chegamos à constatação que somos uma cidade tão bela e rica quanto o Rio de Janeiro. Temos uma santa no alto do morro, que é um belo cartão postal, temos um bairro charmoso, como o Mar Grosso, temos história e cultura, no centro, mas infelizmente, enquanto não houver a capacitação dos que trabalham na área, para que se atualizem, ficaremos à beira da mesmice e de um atendimento muito arcaico”. Para o futuro, o recepcionista vê ainda muita disposição de: “Já sou aposentado, mas pretendo trabalhar até a hora em que minha saúde permitir. Quero viver minha velhice à beira do mar, curtindo o que a vida ainda tem a me oferecer”.

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