Determinação é a palavra que norteia a vida da lagunense Marcela Bento. Ainda na adolescência, ao terminar os estudos do ensino médio, decidiu que era hora de ajudar financeiramente em casa e conseguiu seu primeiro emprego. Hoje, aos 29 anos, gerente de uma loja direcionada ao publico feminino, adquiriu seu primeiro apartamento e orgulha-se em construir de forma sólida a diretriz de seu futuro. Foi em uma lojinha de artigos de 1,99, vendendo produtos dos mais variados, que a focalizada teve o primeiro contato com o mundo do comércio: “Jamais pensei que o primeiro emprego poderia dar o norte do que seria a minha vida por tantos anos. Fui em busca de uma chance e tratei de abraçar a primeira que apareceu”, avalia Marcela, que 3 anos depois começou a trabalhar na área do vestuário: “Adquiri muita experiência até chegar na loja a qual estou hoje. Acredito que me identifiquei tanto com o que vendo, com as clientes que atendo, que o tempo está passando e cada vez mais gosto do que faço. Não me vejo longe deste universo”. Quando questionada sobre as virtudes necessárias para quem quer trabalhar no comércio, ela pontua: “Carisma, bom atendimento e saber fidelizar os clientes. Hoje a oferta é muito grande e daí a responsabilidade em receber bem quem procura a loja”, avalia. Com uma rotina que ocupa quase todos os dias da semana, que se inicia por volta das 7:10 da manhã e só se encerra no final da tarde, a filha de dona Maria Salete também sabe curtir os momentos de folga: “Se estou com o dia livre procuro sair, passear, estar na companhia dos amigos, sempre inventando um programa diferente para fazer. Meu lema é estar rodeada pelos que quero bem. O resto, é resto”. Sobre os pontos positivos e negativos da profissão, Marcela pontua: “O contato com o público é algo fascinante. As pessoas hoje buscam por um atendimento cada vez mais diferenciado, onde não esteja apenas sendo ofertado um produto. É preciso conversar com a cliente, descobrir o que lhe agrada. Todo esse processo, para quem gosta do que faz é muito prazeroso. Sinceramente não consigo ver um lado negativo na minha atividade”. Para o futuro, a gerente procura não fazer planos tão distantes: “Minha mãe sempre me ensinou a ser muito realista e pé no chão. Sei o que quero e vou fazer pelos próximos meses, perído em que pretendo terminar de mobiliar meu apartamento. No mais, espero esse tal futuro chegar, para então posicionar minhas próximas ações”.
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