Maria Eduarda Garcia Nascimento teve seu primeiro contato com vendas aos 14 anos. Apesar da pouca idade, hoje, aos 23, já acumula a experiência de 9 anos no comércio lagunense. Trabalhando há um ano e meio em uma loja de artigos infantis, ela revela aos leitores da coluna, um pouco mais sobre as peculiaridades de atender “mini clientes”. Filha de dona Lourdes e de “seo” Wilson, a focalizada jamais pensou seguir carreira no comércio: “Sempre sonhei em ser atriz. Cheguei a ganhar uma bolsa de Artes Cênicas no Rio de Janeiro. Fui para lá, fiquei cinco meses, mas devido às dificuldades, tive de retornar”, revela. Com o sonho de menina adormecido, a lagunense decidiu apostar em novos horizontes: “Comecei a cursar Administração e como sempre tive empatia com este ramo, acabei me identificando. Hoje, sinceramente, não me vejo fazendo outra coisa”. Os motivos para todo este prazer na área a qual atua, ela esclarece: “O contato com o público, a chance de conhecer pessoas é algo recompensador”. Sobre as qualidades que um vendedor precisa ter para ser destaque, pontua: “Vejo como uma junção de atitudes. É preciso educação, pró-atividade, simpatia e gostar de lidar com pessoas, o que não se encontra em qualquer um”, enfatiza Maria Eduarda que ainda acrescenta: “Nem todos os clientes que chegam à loja estão de bom humor e vai do profissional saber contornar a situação”. Com uma rotina que inicia por volta das 7 e meia da manhã, dividida entre os preparativos até a chegada ao estabelecimento e o retorno, as 18hs, a focalizada dedica tempo integral ao serviço, restando apenas os fins de semana para o descanso: “Neste semestre tranquei a faculdade, mas até então, saia da loja direto para universidade. Não seria estranho dizer que meu hobby predileto é dormir, não é mesmo?” Sobre a idade e o perfil dos clientes que atende, faz sua análise com propriedade: “Criança tem personalidade própria e se não gosta da roupa é difícil ter o poder do convencimento, pois nem provar aceita. Lidar com os baixinhos requer paciência e uma dose extra de carinho”. Para o futuro, a vendedora espera por boas novidades: “Quero me tornar uma pessoa melhor, ver a loja em que trabalho crescer e concluir minha faculdade”.
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