Dedicada e muito atenta a tudo que diz respeito a loja na qual ocupa o posto de gerente, Paula Cristina Felisberto Marcílio é apaixonada pelo que faz. Aos 26 anos, natural de Criciúma, mas criada em terras lagunenses desde os dois anos, a focalizada conta aos leitores do JL um pouco mais sobre sua rotina e os motivos que a levam a gosta tanto do que faz. Filha de Santilina e de Paulo Luis, teve sua primeira oportunidade em um mercadinho, que ficava próximo a sua casa: “Ainda era nova, tinha apenas 15 anos. Lá comecei fazendo o básico. Ajudando na limpeza, na reposição, até chegar a ser caixa”.Com o retorno das aulas, a avó coruja, Lora, a quem a neta tem verdadeira gratidão e considera sua segunda mãe, sinalizou que a menina deveria se dedicar integralmente aos estudos. Passado o ano escolar, a avó, mais uma vez entra em cena: “Ela me questionou se eu não gostaria de arrumar um emprego durante a temporada, já que era a chance de ter meu próprio dinheiro. E assim fizemos”. Dona Lora, foi conversar com conhecidos do comércio, onde uma feliz coincidência acabou acontecendo: “Em uma das lojas onde ela foi, estava minha professora de Matemática, fazendo compras. Ao ouvir a conversa com a dona da loja, a professora tratou de dar um voto de confiança a mais ao meu currículo. O comprometimento no colégio rendeu frutos”, revela. Encerrado o Ensino Médio, “Paulinha”, como é carinhosamente chamada pelos amigos, começou a levar a sério o serviço, motivo que lhe deu o cargo de gerente três anos depois: “Sou muito comprometida com o que faço. Gosto de me sentir útil, vestir a camisa do lugar onde estou trabalhando. Acho que foram características essenciais para o convite deste novo desafio”. Há nove anos na loja, a gerente aponta o contato com o público como o que há de melhor: “A oportunidade de fazer novas amizades e a interação com as pessoas são momentos os quais, não me vejo distante. Talvez por isso, só pense em aprimorar cada vez mais meus conhecimentos, mas jamais me afastar desta área”. Quando questionada sobre o maior desafio na profissão, aponta: “Tentar abordar o cliente da melhor forma para que ele saia satisfeito. Acredito na teoria que um bom atendimento gera poucos, mas bons comentários. Já um péssimo, pode se estender muito mais. E é a esta máxima que todo vendedor tem que estar atento”. Noiva de Robson, nas horas de folga, é na companhia dos amigos e da família que ela procura estar: “Gosto de reunir uns casais de amigos, fazer um churrasco ou então dedicar meu tempo a minha avó, por quem tenho consideração e carinho eterno, por tudo que fez e ainda faz por mim”, finaliza.
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