Diz o ditado que “filho de peixe, peixinho é”. E a máxima pode ser muito bem aplicada na trajetória profissional do lagunense Ricardo Correa Teodoro, filho do popular estofador “Teodoro”, que mais do que pai, é o grande mestre na caminhada do filho, que leva a figura paterna como fonte de inspiração em seu dia a dia. Em uma sala no bairro Progresso, o estofador passa parte do seu dia: “Em algumas épocas, como o Natal, por exemplo, a demanda de serviço é imensa. Chego cedo, por volta das 7 horas, saio para um rápido almoço e retorno sem ter hora para encerrar o expediente”. Em parceria com outro profissional da área e um auxiliar, o focalizado chega a confeccionar um jogo de sofá em dois dias: “Tudo é questão de prática. Quanto mais faço, mais aprendo e adquiro habilidade”. Ricardo acredita que a dedicação e o amor pelo que faz sejam os ingredientes principais para bons resultados: “Nasci com dom para isto e acho que até levei tempo para descobrir. Cheguei a me dedicar a outras atividades, mas depois, meu pai me convidou para trabalhar com ele. Em sua estofaria, aprendi as primeiras noções e vi que tinha chance de investir no trabalho. Quando ganhei a segurança necessária, montei meu próprio espaço e aqui estou”. Sobre o que a profissão tem de melhor, pontua: “O reconhecimento dos clientes, sem dúvida. Chegar com as encomendas na casa das pessoas, ver o sorriso de satisfação de quem confiou em mim é algo que estimula e desperta a vontade de aprimorar e oferecer um serviço cada vez melhor”. Casado com Karina, que esta à espera do primeiro herdeiro do casal, é no filho que ele projeta os planos para o futuro: “Estou muito ansioso e é o melhor presente que 2014 poderá oferecer. Apesar de todo cansaço que eu e minha esposa iremos enfrentar, não vejo a hora de poder ver seu rostinho e pegá-lo no colo”. E para garantir o “leite” da cria, o papai já vislumbra mais serviço: “Eu e a Karina gostamos muito da área da decoração e queremos montar algo relacionado, onde possa expor os serviços que realizo na estofaria”. Apaixonado pela cidade que nasceu, nas horas de folga é na praia, mais precisamente no mar, que Ricardo procura repor as energias: “Não trocaria Laguna por lugar nenhum no mundo. Surfar no “quintal” de casa, curtir o movimento na alta estação, ter segurança e tranquilidade são coisas raras nos dias de hoje”.
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Parabéns pituxa, continue se esforçando ao máximo para que possa alcançar seus objetivos!
Abraço do GOGA