Na semana em que foi comemorado o dia do enfermeiro, nada mais justo do que focalizarmos uma representante da classe. Há 33 anos atuando na arte de cuidar, a enfermeira obstétrica Rosinete Silveira Ramos é uma entusiasta no que faz.
Filha da saudosa dona Maria Joaquina e de “seo” Gercino, a lagunense, nascida e criada na Ponta da Barra elenca os requisitos essenciais para quem trabalha no segmento: “é preciso olhar para o outro com empatia, ter respeito, responsabilidade, competência, ética e sigilo profissional”.
Dona de uma rotina que envolve o serviço, os afazeres de casa e seus hobbies, ela conta como organiza suas prioridades: “Acordo, cuido de alguns afazeres domésticos e sigo para o trabalho. Começo a trabalhar às 7 horas e só saio da maternidade por volta das 17h. Nos momentos de lazer gosto de pedalar e cozinhar”.
Casada com Daniel, mãe de Manuel Vitor, ela enfatiza o que mais lhe realiza na profissão: “Gosto de acompanhar as gestantes em trabalho de parto. Participar deste momento ímpar na vida da mulher. Auxiliar no pós operatório, proporcionando conforto, apoio psicológico, enfim, assistência de enfermagem de forma humanizada”.
Com planos de seguir trabalhando enquanto saúde tiver, Rosinete avalia como é lidar diretamente com a exposição ao Coronavírus: “Não é fácil, mas com o uso consciente dos equipamentos de uso pessoal, higienização das mãos com muito mais intensidade, uso do álcool gel, protocolos, capacitações e muita leitura técnica vamos realizando uma assistência de enfermagem de forma segura”.
Para o futuro, a profissional que já teve a oportunidade de realizar partos de crianças que hoje retornam ao hospital no papel de futuros pais e mães, pretende escrever um livro: “Eu e uma colega de profissão temos esse sonho, de escrever um relato sobre toda a trajetória da enfermagem”.
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