Rutimar Ferreira Novaes

Uma das fi guras que é referência no gabinete do prefeito na atual gestão, conhecida por seu comprometimento e simpatia, Rutimar Ferreira Novaes é a focalizada desta edição. Natural de Tubarão, fi lha do saudoso “seo” Cícero e da dona Ester Novaes, foi em 1997 que “Ruti” foi apresentada ao universo do funcionalismo público: “Comecei trabalhando na Câmara Municipal. No começo foi difícil, pois não acreditavam que eu seria capaz de agregar valor ao serviço público. Era tida apenas como “mais uma apadrinhada política”, mas fui devagar apreendendo a fazer meu ofício, olhando aqui, ali e a partir de então tive muitos incentivadores entre vereadores/presidentes e os próprios colegas de profissão”, recorda. Casada com Acácio, com quem tem a filha Leila, de seis anos, a sua trajetória profissional não iniciou no meio político: “Comecei a trabalhar bem cedo, como balconista, na antiga Casa Moderna, do falecido Georgios Andreadis. Trabalhei uns nove meses lá. Depois exerci diversas funções no complexo Lagoa, em Cabeçuda”. Sobre sua rotina, ela comenta: “Com o horário estabelecido das 13 às 19 horas, tenho o privilégio de trabalhar apenas na parte da tarde, o que deixa a manhã disponível para cuidar dos afazeres de casa e, principalmente da minha fi lha, que é pra quem dedico boa parte do meu dia”. Quando questionada sobre os desafios da atual função, pontua: “Mostrar para o cidadão que dentro do funcionalismo público há quem trabalhe de verdade e, desta forma, tentar desmistificar que todo servidor público pouco realiza, o que é uma mentira, já que existe muita gente competente e capaz, que faz o possível para atender e resolver as solicitações que chegam até eles. Tenho muitos colegas de profissão que merecem esse reconhecimento”, afirma. Se o assunto são os pontos positivos e negativos do trabalho, responde sem titubear: “Ver a satisfação das pessoas que nos procuram quando conseguimos resolver suas solicitações. Como ponto negativo, vejo o excesso de burocracia que existe no setor público em todas as esferas, atrapalhando por vezes nosso desenvolvimento econômico”. Com a propriedade de quem acompanha de perto, ainda que nos bastidores, muitas das ações e decisões do município, ela dá seu ponto de vista sobre o que falta para o desenvolvimento da cidade: “É fato que vivemos em uma cidade turística, logo precisamos conhecer e preservar nossa cultura, ter estrutura para receber os turistas que são muitos. Laguna está em obras para que isso aconteça da melhor maneira possível. Sinto que estamos no caminho certo. Nosso município pode beneficiar-se, entre outras opções, com o turismo de lazer pois temos belas praias, assim como o cultural, já que temos um centro histórico belíssimo. Pensando como mãe, vejo que é preciso dar condições de estudo e emprego para nossos jovens. Não gostaria de ver minha fi lha sair da nossa terra pra ter uma qualidade de vida melhor”.