Natural de Criciúma, mas moradora da terra de Anita desde os seus 11 anos, Tabita Cardoso da Rocha ingressou como manicure com o intuito de ajudar a mãe nas despesas de casa. Como todo começo, a fase de adaptação exigiu dedicação e muito empenho: “Eu levava até duas horas para fazer uma unha, pois tinha muito medo de machucar a cliente. Ainda era pré-adolescente praticamente, mas já tinha a certeza de que era a profissão que gostaria de seguir pelo resto dos dias”.
E assim a filha de dona Terezinha Cardoso e de “seo” Lucas da Rocha foi construindo sua trajetória: “Não vou dizer que momentos de insegurança não existiram. Durante algum tempo as coisas ficaram mais difíceis e optei por procurar algo que me desse mais estabilidade. Conciliava o serviço em um supermercado com minhas clientes fixas”.
Quando questionada sobre os requisitos essenciais na profissão, pontua: “Acho que não pode faltar treino e jamais se acomodar. Buscar conhecimento e novas técnicas que não param de surgir”.
Atendendo cerca de 15 clientes por dia, Tabita considera seu trabalho algo terapêutico: “É muito bom ver a satisfação da cliente. É gratificante ver que uma pessoa que chegou com uma unha acabada, sair feliz e realizada com o que meu serviço proporciona. É bom demais”.
Sobre os desafios enfrentados no dia a dia, avalia: “Preciso dar o meu melhor sempre. Não posso deixar nada interferir no resultado do que faço, pois a insatisfação de alguém pode acabar se transformando em uma propaganda negativa para outras pessoas”.
Casada com Douglas, nas horas de folga ela não abre mão de se dedicar aos seus hobbies: “Adoro assistir séries, fazer aula de canto, estar em contato com a música, ler e buscando conhecimento na área em que atuo”.
Se o assunto é Laguna, ela manifesta sua opinião: “Acho que falta mais incentivo para captar novas empresas, que proporcionem emprego para população. A cidade é linda, maravilhosa, mas falta mais oportunidade para o nosso jovem”, finaliza.
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