Há pouco mais de dois meses, a técnica de enfermagem Tuane de Cassia da Costa Cipriano, vivencia a alegria e euforia dos lagunenses que se deslocam ao posto de saúde em busca da vacina contra o Coronavírus.
Natural do Rio de Janeiro, a filha de dona Anaiusa e de “seo” Édson, conta aos leitores do JL um pouco mais sobre seu dia a dia e os desafios de sua profissão.
Com uma rotina de trabalho que ocupa oito horas do seu dia, a mãe de Arthur, de nove anos, aponta o que sua atividade tem de melhor: “Como atuo na parte da imunização me sinto grata e feliz em poder proteger cada criança ou adulto que vacino. É muito bom poder ser útil ao próximo”.
Sobre os requisitos essenciais para quem está nesse tipo de profissão, Tuane avalia: “No meu caso eu fui em busca de uma atividade com a qual me identificasse. Creio que a responsabilidade e pensar no outro sejam requisitos essenciais para quem lida diretamente com a saúde”.
Entre os desafios enfrentados no posto em que trabalha, conta alguns deles: “São vários, principalmente por estar lidando com seres humanos. Estamos em um momento que algumas pessoas estão com a paciência esgotada e sem nenhuma empatia”.
Apaixonada pela cidade, a carioca de alma lagunense não gosta de presenciar situações em que falem mal da sua terra de coração: “Vim pra cá quando tinha um ano de vida. Amo esse lugar e não o troco por nenhum outro no mundo. Acho inclusive que as pessoas precisam de uma vez por todas parar de falar e pensar que Laguna não vai para frente”.
Fazendo uma breve análise sobre sua caminhada até aqui, a profissional agradece a sua mãe, por todo incentivo dado: “Se conquistei o que tenho e quem sou é graças a mulher maravilhosa, forte e guerreira que tenho como mãe. Foi ela quem muito me ajudou e me ajuda a chegar onde cheguei”.
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