Dona Teresa Cristina Maria de Bourbon-Sicílias e Bragança (Nápoles, 14 de Março de 1822 — Porto, 28 de Dezembro de 1889), terceira e última Imperatriz do Brasil, foi a esposa do imperador Pedro II, com quem casou-se em 4 de setembro de 1842. Filha do rei Francisco I do Reino das Duas Sicílias, seu enlace foi motivo de decepção para o marido. Há quem afirme que, ao conhecer a esposa, com quem casara por procuração, D. Pedro teria cogitado em pedir a anulação do matrimônio por conta de seus minguados atributos físicos: era baixa, manca e feia. Apesar destes percalços iniciais, o casamento duraria 46 anos. D. Teresa era dotada de raro senso de cordialidade. Discreta, caridosa e inteligente, conquistou a estima do marido graças ao interesse comum em assuntos culturais. Na frota que a trouxe ao Brasil fez embarcar artistas, músicos, professores, botânicos e outros estudiosos. Aos poucos, enriqueceria a vida cultural e científica brasileira, mandando vir de sua terra as primeiras preciosidades artísticas recuperadas de Herculano e Pompéia, enviadas por seu irmão, Fernando II. Boa cantora e boa musicista, alegrava o palácio com saraus constantes. Dedicada e submissa, foi uma mãe dedicada às duas filhas que vingaram. D. Teresa faleceu em condições dramáticas, vítima de uma síncope cardíaca poucos dias depois do golpe militar de 15 de novembro de 1889. É nome de rua que liga o Campo de Fora ao bairro Progresso.