Fundada pelo maestro Luiz Augusto Werner, um grande apaixonado pela arte musical, em 03 de maio de 1860 a Sociedade Musical União dos Artistas, então com apenas sete meses de existência, regida por Pedro Nolasco, fez parte de um espetáculo de gala que a sociedade lagunense promoveu no Teatro 7 de Setembro (onde hoje funciona o Centro Cultural Santo Antônio), em homenagem ao Monarca Imperador D. Pedro II, pela passagem de seu aniversário, dia 02 (dois) de dezembro de 1860. Alí iniciava a assim sua longa caminhada. A vida desta velha corporação musical está intimamente ligada a tudo que diz respeito à comunidade lagunense, como a participação em 25 de março de 1885, na despedida dos 21 voluntários lagunenses que embarcaram para a guerra do Paraguai, sendo conduzidos pelos seus acordes. Ela também abrilhantou quermesses para angariar fundos para a construção do Hospital Senhor Bom Jesus dos Passos, para reconstrução do Clube Congresso Lagunense, entre outras ações, escrevendo seu nome e deixando nas linhas da história lagunense sua própria história. A “União dos Artistas é uma das peças mais raras e mais valiosas deste Museu Histórico que é a própria cidade de Laguna, um orgulho de nossa terra, de Santa Catarina e do Brasil, já que se trata da sociedade musical amadora mais antiga de nossa Pátria. É um atestado vivo da capacidade e tenacidade do povo que preserva sua cultura e sua história. Preservada hoje pelo esforço de seus músicos, que ainda continuam levando através de seus acordes, alegria e a certeza que sua história não será esquecida. Ao longo de sua história apresentou-se em inúmeras procissões, missas, passeatas cívicas, grandes regatas, inaugurações, comícios, partidas de futebol, Projetos Encontro das Nações e Música na Praça, encontro de bandas, festival de bandas, encontro interestadual de bandas em Erechim no Rio Grande do Sul, festas da tainha, carnavais e funerais de importantes personalidades e festas dançantes nas sociedades recreativas lagunenses. A entidade tem como presidente o senhor Mauricio José Espíndola, contando na sua diretoria com Sidney Soccas Ribeiro, Ernesto Baião Bento, Edésio Joaquim e Paulo Sérgio Ribeiro e Silva, entre outros.
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