Graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina com especialização em Sistema Único da Assistência Social e Trabalho Interdisciplinar, a lagunense Vanessa Fernandes credita grande parte do que aprendeu na prática, a sua coordenadora de estágio obrigatório no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Ana Maria Mafra Dal-Bó.
Filha de dona Maria das Dores e de “seo” Arnaldo Fernandes Filho, exerceu a função de conselheira tutelar entre os anos de 2009 a 2013, deixando a função para assumir o cargo de assistente social na prefeitura de nossa cidade: “É compensador demais poder proporcionar o desenvolvimento da autonomia, o exercício de cidadania e o acesso a direitos sociais e humanos àqueles que procuram por atendimento”, avalia.
Quando questionada sobre o que não pode faltar na área em que trabalha, a mãe de Valentina pontua: “Comprometimento com valores que dignificam e respeitam as pessoas em suas diferenças e potencialidades, sem discriminação de qualquer natureza. Capacidade crítica e reflexiva para compreender a problemática e as pessoas com as quais lida, habilidade para comunicação e expressão oral e escrita, articulação política para proceder a encaminhamentos técnico-operativos, sensibilidade no trato com as pessoas, conhecimento teórico, capacidade para mobilização e organização”.
Tamanha complexidade, faz a focalizada avaliar aquilo que considera seu maior desafio: “Em razão das mudanças significativas da realidade social, o exercício da profissão exige um profissional qualificado, capaz de identificar, compreender e analisar essa realidade para a execução, gestão e formulação de políticas públicas, ter postura crítica e também propositiva para que possa responder, em seu exercício profissional, com ações qualificadas. Estar sempre comprometido com o desafio incansável da consolidação da igualdade de direitos e da equidade social e contra todas as formas de exclusão social”.
Se o assunto é Laguna e seu desenvolvimento, ela manifesta sua opinião “Gosto da cidade. É onde nasci e reside a maior parte de meus familiares. Acredito que ainda há muito a ser feito. É preciso organização, articulação e investimentos municipais nas mais variadas políticas públicas existentes”.