Perfil

Carla Cavalcante

Aos 31 anos, a lagunense Carla Cavalcante responde como executiva de gestão da Associação Empresarial de nossa cidade. Filha de dona Neusa e de “seo” José, a focalizada que é formada em Gestão Comercial e atualmente cursa Direito, conta aos leitores do JL um pouco de sua trajetória profissional: “Minha primeira experiência foi como estagiária em um tribunal arbitrário de contas. Ali percebi que gostava de escritório. Aos 20 anos, trabalhei com contabilidade, fazia a parte fiscal e fiz um curso para essa rotina. Sempre fui ligada ao meio administrativo. Anterior a associação, trabalhei na cobrança de órgãos públicos (setor financeiro) na Capital. Eu amava o que fazia, acabei me desligando por motivos pessoais e a vontade de ficar mais perto dos meus pais”.
Convidada para integrar a ACIL, ela explica como surgiu a oportunidade: ” Fui convidada para fazer parte da associação. Um desafio que abracei com muito carinho. Minha contratação foi através da presidência e da diretoria da antiga gestão. Cheguei com a finalidade de colaborar, para que possamos ter uma entidade melhor. Não meço esforços. Tento honrar a oportunidade naquilo que me cabe”.
Sobre os desafios enfrentados, pontua: “Toda vez que estamos diante dos nossos deveres os desafios são constantes. Hoje o meu é fortalecer o vínculo associativo com a entidade. Levar soluções em prol dos empresários e ser porta-voz”.
Quando questionada sobre a oportunidade de voltar no tempo e investir talvez em outra área, Carla avalia: “Na realidade nunca penso no que poderia ter sido, seja para mais ou para menos. Na minha opinião, o segredo para me sentir realizada ou obter sucesso, não é ter uma profissão específica, mas ser um bom profissional e gostar do que faz. Foco no que ainda posso melhorar e vir a me tornar. Admiro a área jurídica e hoje estudo Direito”.
Sobre o que falta para o tão sonhado desenvolvimento da cidade, manifesta sua opinião: ” Inicialmente falta uma gestão comprometida. Num segundo olhar, falta fazermos melhor nossa parte como cidadãos também. Poucos acabam fazendo por muitos, enquanto outros só reclamam. Laguna tem tudo para ser muito mais que uma simples temporada. Tem que existir um plano promissor dentro das deficiências do município e pessoas competentes para executar isso. O jovem tem que estudar e poder apostar aqui ou pelo menos ir para fora por opção e não por falta dela. A cidade tem que ter perspectiva! O sistema tem que andar e acima de tudo haver uma visão social e zero direcionada à interesses individuais”.
Sobre os planos para o futuro, que são muitos, revela alguns deles: “Quero terminar a graduação de Direito, trabalhar muito, estar feliz com minhas escolhas, poder viajar mais e se Deus me permitir, construir minha família”.

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