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Em Laguna: debate dos candidatos ao governo

Ainda repercutindo nos quatros cantos do Estado, o 1º debate da região sulina, com os candidatos ao governo catarinense, realizado no sábado, 1º, no Salão Garibaldi, do Laguna Tourist Hotel, por um pool de nove emissoras, a partir da Difusora, 91.5 FM, com as rádios Bandeirantes 1010 AM, de Imbituba, Litoral AM, de Imarui, Super Santa 1210 AM, de Tubarão, Stylo 102.1 FM de Braço do Norte, Hulha Negra 1450 AM, de Criciúma, Mampituba 99.5 FM, de Sombrio e Integração 91.7 FM, de Jacinto Machado e jornais Diário do Sul, de Tubarão, Folha do Vale, de Braço do Norte, Farol da Ilha e Jornal de Laguna.

Ainda que tenham sido convidados os nove candidatos, somente quatro deles compareceram: Comandante Moisés (PSL), Décio Lima (PT), Leonel Camasão (PSOL) e Rogério Portanova (REDE), tudo com a mediação do jornalista Rafael Matos.

Formatado em cinco blocos, os candidatos puderam apresentar as propostas, responder as perguntas entre eles e de representantes dos veículos de comunicação que ali estavam.

Terminal Pesqueiro, Porto de Imbituba e Criciúma

Os quatro candidatos também foram questionados com assuntos pontuais, como a necessidade de investimentos no Terminal Pesqueiro de Laguna, tornando-o atraente para tal, quem sabe municipalizando-o, a porta aberta com que se apresenta o dinâmico porto da vizinha e próspera Imbituba e o decisivo retorno de Criciúma aos caminhos do progresso, com implantação de parques tecnológicos para incentivar a criação de novos empregos.

Ausências: a justificativa de cada um

Sobre os ausentes, Rafael Matos, adiantou que Ângelo Castro (PCO), estaria em São Paulo na mesma data, Gelson Merisio (PSD) que só iria (irá) nos dois debates da ACAERT e até marcou agenda para o mesmo horário em outra cidade, Ingrid Assis (PSTU), por estar com outro compromisso, não poderia estar presente e até propôs enviar o vice, o que não foi aceito pela organização do debate, Jessé Pereira (PATRIOTA), que não teria condições de comparecer e Mauro Mariani(MDB), que preferiu participar dos debates a serem promovidos pela ACAERT e até marcou agenda para o mesmo horário em outra cidade.

Décio Lima

Por sorteio, o primeiro candidato a falar sobre as propostas foi o candidato Décio Lima. “Os catarinenses percebem a ausência do Estado, que não toca a vida das pessoas e que não tem compromisso com a nossa gente, dado o debate democrático, pela ausência dos candidatos do governo, neste debate. O povo catarinense tem a grande chance de interromper este processo e construir um governo que efetivamente toque a vida das pessoas. Formalizaremos projetos que darão visibilidade à região. Só para se ter uma ideia, hoje contamos com meio milhão de catarinenses na fila de espera na área da saúde. Só de desempregados, temos 422 mil trabalhadores afastados de alguma possibilidade de renda. Na área de segurança, temos um feminicídio por semana, logo revelando a ausência do Estado na vida das pessoas.Somos obrigados a nos preocupar com os aspectos sociais e culturais de Santa Catarina”, disse.

 

Camasão

Leonel Camasão disse saber da necessidade e importância do desenvolvimento do Sul do Estado. “Acreditamos e entendemos que é fundamental pensar no futuro. O atual modelo de desenvolvimento cumpriu um papel, mas é importante ter parcerias com as entidades e negócios locais, para que possamos fazer investimentos em outras formas de energia, por exemplo. Também vamos pensar em obras de saneamento e mobilidade, além de criar renda e emprego, apontando soluções em setores abandonados, como o da cultura”.

 

Comandante Moisés

Por sua vez, o Comandante Moisés deu destaque a necessidade de mudanças e investimentos em segurança. “Todos sabemos das desvantagens da região sulina na infraestrutura. Temos rodovias que não foram concluídas. Entra ano e sai ano, não se vê mudança. Se o governo não pensar em parcerias para o desenvolvimento, é certo que não teremos melhorias. A lembrar que temos um projeto nacional para investir em policiais jovens, visando recompor todo o sistema estadual de segurança, além de apostar na tecnologia e em outras áreas”.

 

Portanova

Já Rogério Portanova, falou sobre a defasagem do Estado no setor tecnológico. “Hoje, aqui no debate de Laguna, estamos prestando um serviço à democracia. Agora, precisamos fazer a mudança. Queremos propor um equilíbrio de sustentabilidade do desenvolvimento tecnológico. Também é preciso investir na segurança, em projetos como o Proerd, que também apresenta melhorias na educação”, destacou.

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