Perfil

Gisele Costa Cândido

A advocacia é destaque na coluna Perfil desta edição. Mãe de Isabelle e Sophie, aos 38 anos, a advogada Gisele Costa Cândido ingressou no curso de Direito por incentivo do pai, “seo” José: ” Meu grande influenciador sempre dizia que se sentiria orgulhoso se pudesse formar uma de suas filhas como advogada, então, logo tomei minha decisão, contando com o total apoio dos meus pais”, recorda.
Lagunense, há 11 anos no segmento, ela recorda como tudo começou: “Meu primeiro emprego foi logo que completei 18 anos, trabalhando como balconista em uma loja. Com o salário, pagava meu curso pré vestibular, sempre focada em meu grande sonho, que era o de ingressar na faculdade. Nunca senti desconforto ou demérito pelo fato de ter que trabalhar durante um dia inteiro em pé e logo após ir estudar, pois eu sempre soube que os frutos daquele esforço e dedicação seriam colhidos. E foi assim que passei logo no primeiro vestibular e ingressei na UNISUL. Me formei no ano de 2006”.
Sobre sua rotina, classifica como intensa e suave ao mesmo tempo: “Tenho o prazer de fazer o que amo e conciliar com a bem-aventurança de trabalhar perto da minha casa e poder dividir o trabalho com a satisfação de almoçar com minhas filhas e levá-las ao colégio diariamente”.
Quando questionada sobre o que sua atividade tem de melhor, ela avalia: “Eu me identifiquei muito com a área da previdência social, e é enormemente prazeroso devolver a esperança para essas pessoas que já estão tão desacreditadas e ter a honra de buscar e garantir a tão sonhada aposentadoria e assegurar o seu pão de cada dia”.
Entre os desafios da profissão, a atualização constante é um deles: “Penso que a minha profissão é um desafio diário, necessitando buscar novos conhecimentos e além disso tentar o que de melhor eu possa proporcionar para aquele cidadão que depositou toda confiança em meu trabalho”.
Se o assunto é Laguna, ela manifesta seu sentimento pela terra de Anita: “Impossível dizer que não gosto. Nasci aqui e sinto o encantamento diário desta cidade correndo no sangue. Para o tão sonhado desenvolvimento, penso que devemos usufruir de nossas riquezas locais e investir na criação de empregos. Não podemos nos contentar em ser a cidade taxada como excelente para os “aposentados” ou para os “pescadores artesanais” , Laguna pode ir muito além”.

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