Perfil

Guilherme Preuss Berkenbrock

Aos 21 anos, o lagunense Guilherme Preuss Berkenbrock se aventura no mundo da arte. Formado em Educação Física, o focalizado concilia a carreira com a música e a produção de livros. O estímulo para ingressar nesse universo, veio da família: “Minha tia, Neusa, participa do Coral Santo Antônio e tenho outros familiares que cantam e tocam instrumentos, então de alguma forma tudo isso sempre esteve presente em minha criação. Toco violão desde os nove anos de idade. A leitura sempre foi estimulada por minha mãe”.
Mais recentemente, fruto do isolamento social, Guilherme produziu o livro “João Caiçara e o Boto Toquinho”: “O propósito é mostrar a interação do boto e um pequeno pescador. Em parceria com a editora Sambaqui, lancei um financiamento para ajudar nos custos, que é alto, por conta da ilustração e da impressão colorida. Dessa forma, com o apoio das pessoas, vou tentar tirar essa ideia do papel”, explica.
O objetivo do autor com a nova proposta é estimular a leitura das crianças: “Penso que a temática do boto pescador e sua preservação precisa ser apresentada ainda na infância para nossos pequenos lagunenses. Tentei fazer com que a linguagem fosse de fácil acesso, repleto de rimas, tornando o processo o mais prazeroso possível. Precisamos despertar não apenas o desejo de preservação, mas também colaborar com o conhecimento e a disseminação da nossa cultura”, avalia Guilherme que já é autor de Poemas de Vento Sul.
Sobre Laguna, Guilherme abre o coração: “É a terra que nasci e me criei. Aqui quero viver até os meus últimos dias. Essa cidade é minha paixão. Apesar de tantas dificuldades, vejo que temos muitas pessoas em nossa sociedade que estão preocupadas com o próximo. Acredito que estamos caminhando rumo ao desenvolvimento. Tem muita gente boa querendo fazer acontecer”.
Para o futuro, ele vislumbra investir cada vez mais no segmento que tanto o realiza: “Não me vejo distante da área que me formei, mas ao mesmo tempo o meu propósito é continuar criando. Quando estiver com o livro pronto, pós pandemia, sonho em levá-lo para as escolas e estar o mais próximo possível das crianças, falar como autor, mostrar minha obra e atingir o máximo de pessoas. Vejo que a nova geração pode sim fazer a diferença na sociedade e no nosso futuro”, finaliza.

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