Gente de nossa terra

Jairo Ulysséa Baião

★13/02/1926
✝17/12/2020

Advogado, professor (de Português, Inglês, Física, Química, Biologia, Geografia e História), faleceu ontem, 17, aos 94 anos, o dr. Jairo Ulysséa Baião, aqui nascido no dia 13/02/1926, filho de Sílvia (Ulysséa) e Antônio Baião. Casou-se com Amélia Cabral Baumgarten, de cuja união nasceram, Sílvia, Maurício, Antônio José e Vera, os netos Pedro Sergio, Bárbara, Flavio, Gabriel, Anita e Amélia e a bisneta Catarina. Desde criança, trocava a bola, pelos livros e pela música. Estudou no Colégio Stella Maris, Ginásio Lagunense e Colégio Catarinense. Transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde concluiu, o curso Científico no Colégio São Bento. Influenciado pelos monges e professores, despertou para o estudo da fé religiosa, no caso a religião católica. De férias em Laguna, levado pelo seu tio prof. Ruben Ulysséa e Capitão Germano Donner iniciou a carreira do Magistério, no Ginásio Lagunense, que só encerraria, 36 anos depois. No início, dividia os dias da semana, lecionando em Laguna e em Florianópolis, cursando Direito, na Federal e estudando, a língua e literatura inglesa. Formado em Direito, fez opção pelo magistério. Mesmo dominando perfeitamente, três idiomas, com a criação da FESSC, hoje UNISUL, graduou-se em Letras (português e inglês) onde logo passou a fazer parte do corpo docente, lecionando Inglês e Literatura Inglesa. Mais tarde, convidado pelo então Governador Esperidião Amin, tornou-se membro do Conselho Estadual de Educação. O professor Jairo, como preferia ser chamado, dedicou grande parte da sua vida, na formação de jovens, de várias gerações, exercendo uma liderança afetiva, com firmeza e determinação. Considera esse fato, uma das maiores dádivas de vida, um enriquecimento, imensurável e compensador.
Por muitos anos integrou a diretoria da Caixa de Socorro aos Tuberculosos e até liderou um grupo de casais, que se reunia semanalmente, para discussão dos Evangelhos e assuntos inerentes às religiões. Aficcionado por música erudita e por ópera, principalmente, foi durante muito tempo, freqüentador do Teatro Municipal do Rio e de São Paulo. Continuou atualizando seus conhecimentos, em música, história das artes e universal, e religião e o seu maior hobby, foi de colecionar e gravar filmes antigos, e como todo cinéfilo era sobretudo, bastante crítico e exigente. Com memória invejável, até alguns atrás, reservava-se o direito de participar de atividades e de dar opiniões apenas sobre assuntos de acordo com seus conhecimentos e aptidões.

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