Licença para poetar

Meus navios

Quando viajei em meus
sonhos ingênuos
destravei as portas
destranquei minha covardia
quando resolvi partir
não tive esperança de voltar
não tive lenço branco na partida
quando meus navios zarparam
não tive dúvida
não tive âncora
tive apenas a certeza da solidão

Deixe seu comentário