Morador do Bentos, natural de Criciúma, Nelson Diogo passa seus dias com as redes de pesca. Filho do saudoso “seo” Dionísio e de dona Maria do Carmo, o início de sua trajetória foi intermediada pelo pai: “Seguir os passos dele e acompanhá-lo no mar foi algo que aconteceu naturalmente. Aquela ideia de que os ensinamentos e técnicas passam de geração para geração é muito verdadeira, pelo menos na minha história profissional”. Casado com Léia Regina, pai de Mayara, Mariana e Melane, ele conta aos leitores um pouco de sua rotina: “Alguns dias da semana acordo por volta das 4 horas e sigo para o mar. Retorno, cozinho o siri, preparo o camarão e saio para vender. Muitas vezes, no fim da tarde, é hora de ir pescar novamente. Se está para peixe, fico até uma noite inteira monitorando as redes. Não sou eu quem faço o meu horário, são as minhas tarrafas. Mas só posso dizer que quando a gente gosta do que faz, nem vê o tempo passar”. Nas horas de folga, é na companhia da família e dos amigos que ele procura estar: “Gosto de visitar os conhecidos ou curtir minha casa, assar uma carne e tomar uma cervejinha com minha esposa e minhas filhas”.
Quando questionado sobre Laguna, o pescador manifesta sua opinião: “Nossa cidade é muito carente. Acho que os políticos precisam dar uma maior atenção para educação e saúde, principalmente no interior. Passamos por muitas dificuldades”.
