Letícia Zanini

Que tipo de Mulher você é?

Na semana passada, comemoramos o dia Internacional da Mulher, e claro, não poderia deixar de escrever, para vocês, aliás, para nós! Nesta data, empresas promovem palestras e eventos para nos permitir uma maior reflexão sobre sobre a diversidade de papéis que temos – e a exigência(nossa) em executá-los com perfeição.
Que tipo de mulher você é? Imagino que você deva estar pensando em mil respostas, na verdade, a resposta ideal (na minha humilde opinião) é: eu sou a mulher que desejei ser. E ser a mulher que se deseja, significa vivenciar um milhão de experiências nos mais diversos papéis, mãe ou não, esposa ou não, irmã ou não, amiga ou não, profissional ou não…são inúmeras as possibilidades. Mas a melhor é aquela que te deixa feliz. A melhor é aquela que não cabe dentro de um padrão e que o único lugar que se encaixa perfeitamente é dentro de você.
Percebo um movimento social e cultural intenso fornçando estilos de mulher considerados os ideias. Mulher, pare de se comparar, seja você! O que seria da indústria do corpo perfeito se não houvesse um exército de frustradas atrás? O que seria da indústria de confecção infantil se não houvesse mães? O que seria da indústria de medicamentos se não houvesse mulheres melancólicas? Cuidado, fique atenta aos apelos do mundo para você ser alguém que não quer.
Alguém já deve ter dito para você que precisava aprender a lavar, cozinhar, cuidar da casa…e depois disseram que você precisava casar e ter filhos e uma família de novela, sim ou não? Sim, porque nós mulheres já viemos ao mundo com alguns decretos oficiais sobre o que devemos ser e fazer. Se, por acaso, você escolher algo diferente disso tudo, Senhor, você se torna diferente, uma estranha no ninho.
Sabe de uma coisa, você pode ser estranha no ninho para quem quiser, menos para você. No quebra cabeça da vida quem define o lugar de cada peça é você. E não há problemas se precisares trocar as peças(papeis), incluir novas, a única coisa que não pode acontecer é a figura do quebra cabeça(você) não lhe fazer sentido.

Independente se você quiser casar, ser mãe, profissional ou tudo isso junto, não se reprima, permita-se ser quem você quer e siga feliz com sua escolha. E, se for necessário alterar alguma rota, não há problema algum, podemos fazer isso sempre porque ser mulher é viver em movimento. Crie suas histórias, viva suas experiências, seja o que você é, seja a mulher que quiser.

Por Letícia Zanini – Master Coach, Psicóloga e Educadora Comportamental

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