Gente de nossa terra

Zulma de Oliveira Brandão Delgado

Lagunense nascida no bairro de Magalhães, em 5 de junho de 1934, ela aprendeu as primeiras letras no então Grupo Escolar Professora Ana Gondin, o Curso Normal Regional, no então Grupo Escolar Jerônimo Coelho e o título de professora normalista, conferido pela Escola Normal Brito Peixoto, que funcionava junto ao Ginásio Lagunense. Por concurso foi nomeada para atuar junto ao Grupo Escolar Henrique Luz, de Jaguaruna, mas esclarece que iniciou efetivamente como professora no Grupo Escolar Henrique Lage, em Imbituba e dali voltando às origens, para, como professora de 1ª a 4ª séries, trabalhar no Grupo Escolar Professora Ana Gondin, no Magalhães, onde chegou ao cargo de diretora, por indicação da titular de então, professora Lenice Martins Ungaretti (in memorian), licenciada, por seis anos, para tratamento de saúde. Também por indicação, foi conduzida à direção do então recém inaugurado Grupo Escolar Prefeito Giocondo Tasso, do Mar Grosso. Nesse período ingressou na antiga FEESC, hoje Unisul, recebendo o título de Pedagoga em 1974. Por acesso, passou a lecionar as disciplinas práticas de Sociologia, Filosofia, Psicologia e Didática, no Curso Pedagógico da hoje Escola de Ensino Médio Almirante Lamego, aposentando-se, por tempo de serviço ultrapassado (28 anos), em 13 de outubro de 1982. Viúva do saudoso diretor e professor Flávio Corrêa Delgado, com quem concebeu os filhos Flávio Henrique, Eduardo Harley, Carlos Alberto e Rita de Cássia, todos formados pela UFSC e exercendo devidamente suas profissões. Hoje agradece ao Todo Poderoso, a lucidez, a força e o entusiasmo com que luta por sua terra, por seu próximo, integrando um dos grupos (Vida e Arte) que trabalha pela revitalização do nosso Hospital de Caridade, deixando aqui uma mensagem: “Lagunense!, lagunista! Obrigada por toda ajuda já recebida! Mas, se possível, olha atentamente o nascer do Sol na nossa praia do Mar Grosso e o poente na Lagoa Santo Antônio dos Anjos! Deixe que essas belezas divinas embriaguem sua alma! Permita que elas reverberem e iluminem ao seu redor! As nossas ações são como pinceladas numa aquarela. Viver é uma arte. Vamos contribuir para que ela seja menos sombria, mais colorida? Como diz o poeta, “tudo vale a pena se a alma não é pequena”. (Manoel Bandeira).

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